quinta-feira, 30 de maio de 2013

PLANO DE AÇÃO COMUNITÁRIA - LAR SÃO VICENTE



Todos os núcleos do Projovem Urbano Marabá estão mobilizados em realizar um grande evento beneficente no abrigo de idosos localizado na Folha 06 Bairro Nova Marabá, espaço assistencial que atende/abriga, mais de 30 velhinhos. Este projeto faz parte do PLA do núcleo Pedro Cavalcante, porém, todos os alunos do Projovem Urbano Marabá irão participar.

O que é e como funciona o Plano de Ação Comunitária – PLA?
Um importante instrumento de integração do currículo do ProJovem Urbano constitui-se pelo PLA, um plano a ser elaborado, desenvolvido, avaliado e sistematizado ao longo do curso do PJU, no componente curricular Participação Cidadã. Tem como referência a idéia de que participar e exercer cidadania são ações que se aprendem fazendo. Inicia-se pela construção de um mapa de desafios da comunidade, que exige o conhecimento da cidade, especialmente da realidade social (ou local) em que os jovens estão inseridos, para o que são usados conhecimentos desenvolvidos nos diversos componentes do currículo, quer os de Formação Básica, quer os de Qualificação Profissional e de Participação Cidadã. Além disso, o PLA implica uma experiência de trabalho cooperativo e responsabilidade solidária com o grupo, essenciais para a formação de um jovem que se importa em participar de alguma mudança na sociedade em que vive. Assim, após pesquisa junto à comunidade e votação dentro da escola para a escolha do PLA a ser desenvolvido pelo núcleo, escolheu-se o LAR SÂO VICENTE por representar uma demanda oriunda do bairro, depois de algumas visitas à instituição, alunos e educadores perceberam a necessidade de maior integração da comunidade com o referido abrigo, bem como, observaram que o Lar tem muitas carências ainda no que se refere à questão logística (lençóis, fraldas descartáveis, colchões, etc), e uma carência por parte dos idosos de maior contato com pessoas de uma forma geral, pois gostam de conversar, de serem ouvidos e de ouvir também histórias... enfim, afeto sempre faz bem, por mais que se tenha, nunca é demais ganhar um pouquinho mais...e isto, nossos estudantes e equipe do PJU estão de coração aberto para realizar esta ação!
 

Alunos (as) do PJU/Pedro Cavalcante realizam plantão social para arrecadação de doações destinadas ao lar São Vicente
Aluna PJU convida comunidade para realizarem doações ao Lar São Vicente
Um pequeno descanso para voltar ao "trabalho", galera unida em prol do PLA do Lar São Vicente!

Postado por: Sandra Brandão

domingo, 26 de maio de 2013

FORMAÇÃO CONTINUADA COM EDUCADORES: JUVENTUDE, MÍDIA E VIOLÊNCIA



Estamos em pleno fazer pedagógico com relação à Unidade Formativa IV, a qual aborda a questão de Juventude e Comunicação, imbuídos aí, assuntos como sexualidade, violência, etc. Assim, tratamos de Juventude, Mídia e Violência, entendendo estas três palavras como palavras-chaves para o plano de trabalho do encontro realizado nos dias 24 e 25 de maio de 2013.
Deste modo, verificamos, de maneira notória, a interferência da mídia para a população brasileira, não só por parte da população, mas observando que a própria mídia acaba mudando as programações a qualquer custo, produzindo programas sensacionalistas apenas com o intuito de ganhar audiência. Cada vez mais, torna-se evidente o quanto a mídia influencia as pessoas no modo de agir, de pensar e até no modo de se vestir. 
Assim, durante a formação continuada com formadores, discutimos a polêmica questão da redução da maioridade penal e vimos algumas notícias, vídeos e documentários veiculados na televisão brasileira, bem como, jornais impressos diversos, que tentam, de certa forma, formar uma opinião pública acerca do assunto, pois mesmo o Brasil tendo em mãos uma das leis mais avançadas, o que ainda observamos absurdamente é a inexistência de políticas eficazes que proporcionem cidadania, dignidade e conseqüentemente, sustentabilidade às famílias dessas crianças, com pouco ou nenhum poder aquisitivo. Nossas crianças e adolescentes continuam sendo vítimas da desatenção e da falta de amparo e proteção do Estado. Diante dessa dura realidade, a alternativa mais viável que lhes surge é sair de casa, pois acreditam que assim irão escapar da miséria que os cerca. Nesse sentido, a rua e a criminalidade surgem em seu limitado horizonte de perspectivas, como as opções mais “atraentes”.
Desse modo, desenvolvemos um amplo debate nestes dois dias de intensa produção de conhecimento, chamando, para tanto, profissionais de diferentes áreas, com olhares distintos, para discutir e refletir sobre as causas e impactos para a sociedade de uma forma geral, desta polêmica atual sobre a possibilidade da redução da maioridade penal.


OBJETIVOS
- Conhecer o contexto histórico da violência nas prisões, através da análise da obra Vigiar e Punir:  história da violência nas prisões, de Michel Foucault;
- Discutir a temática da violência urbana;
- Compreender como a mídia pode manipular uma realidade social;
- Refletir sobre a questão da redução da maioridade penal;
- Verificar o mapa da violência urbana do Brasil e discutir índices.

METODOLOGIA
Realizamos audição de música (Calibre – Paralamas do Sucesso); Filme: Segunda-feira ao sol; vídeo da música Faroeste caboclo; vídeo da música Problema social de Seu Jorge;  apresentação de vídeos, documentários, slides veiculados na mídia aberta que se referem à violência como um todo. Fizemos leitura de textos em grupos; tivemos rodada de discussão com profissionais convidados (advogada, assistente social, representante do legislativo, coordenadora de ensino da SEMED, orientador social) e educadores do PJU Marabá.

AGRADECIMENTOS
Agradecemos grandemente a advogada da Comissão da Pastoral da Terra, Vânia Maria de Carvalho Santos; a Assistente Social do CIAM/Marabá, Ana Lídia Palheta Pinto; ao Orientador Social do CREAS/Marabá, Claudio Frigotto Hofman; a Coordenadora de Ensino da Secretaria Municipal de Educação de Marabá, Fátima Melo e à vereadora Toinha. Queremos ressaltar que a participação de vocês contribuiu sobremaneira com nosso trabalho que buscamos desenvolver de forma cada vez mais inclusiva, valorizando os sonhos, os anseios e perspectiva de melhores dias de nossos jovens. Obrigada e até a próxima!
Agradecemos também pela participação de todos os educadores presentes, o trabalho realizado por cada um faz, de fato, a grande diferença para o Programa! Obrigada pelo carinho e profissionalismo de cada um de vocês!

Postado por: Formadoras: Loyde e Sandra

Vereadora Toinha prestigiando e contribuindo com a formação de educadores do Projovem Urbano




Vânia (advogada da CPT), Ana Lídia (Assistente Social do CIAM) e Claudio (Oirentador Social do CREAS)


Nelba, Agnair, Erilva e Queila (educadores do PJU)

Claudio Miguel (coordenador executivo do PJU), Gelsivan (coordenadora pedagógica do PJU), Fatima Melo (coordenadora de ensino da SEMED), Kaira, Tayane e Glecia (educadoras do PJU)


Claudio Miguel (coordenador executivo do PJU), Gelsivan (coordenadora pedagógica do PJU), Fatima Melo (coordenadora de ensino da SEMED)

Monalisa, Raquel, Janaina (educadoras do PJU)

 
Janaina, Tayane e Nelba (educadoras do PJU no 1º dia de formação - 24/05)
Sandra e Loyde
Educadores do PJU lendo textos no 1º dia de formação - 24/05

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Airton Souza - poeta marabaense - apoiando festival de poesias do Projovem Urbano


 O Projovem Urbano de Marabá está com uma série de atividades voltadas para a temática da Unidade Formativa IV, a qual envolve a questão da Comunicação. Desse modo, todos os núcleos vêm desenvolvendo metodologias focadas para a realização de um Feira da Comunicação, dentre estas metodologias, eis que surge a ideia de criar o Festival de Poesias, onde os alunos são instigados a produzir textos poéticos a partir da realidade local, sobretudo, homenageando a cidade de Marabá que neste ano de 2013 completou 100 anos de emancipação.
Assim, o núcleo da escola Paulo Umbelino organiza um evento para esta próxima sexta-feira (03/05), buscando oportunizar aos alunos do PJU conhecer e interagir com um poeta regional, no intuito de que este venha contribuir com este processo de "criação" poética destes educandos. Nosso ilustre convidado é Airton Souza, marabaense, graduado em História, acadêmico de Letras/UFPA, pós graduado em Metodologia do Ensino de História, que já participou de mais de 45 antologias e tem poemas, artigos, contos e crônicas publicadas em todos os jornais de Marabá e na Revista Foco Carajás, Macondo (SP) e EisFluências (Portugal).

Apreciemos aqui um de seus belos poemas:



Poeta Poetando (Airton Souza)

Esse negócio de poeta,
de fazer do nada, o todo suspeito,
desmedidas palavras com ritmo, instinto
lapidando, descobrindo, criando
a ênfase quase perfeita,
vislumbrando os objetos sem sentidos,
dando a eles valores desmerecidos.

Essa atividade sem fins lucrativos,
de fazer da noite um Lindo amanhecer,
de criar o amor por entre os escombros,
é cansativo, fadigado e amoroso,
fazer de uma pedra,
uma flor, florindo no jardim solitário,
na rua da esperança.

Surgiram os sonhos que foram além de tudo,
Somente sonhos – haja dúvidas, se foram sonhados.
                                                                           Poeta?